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Ataque israelense mata comandante da Jihad Islâmica


Ofensiva israelense iniciada na sexta-feira (5) já deixou pelo menos 36 palestinos mortos Destroços do prédio em que Khaled Mansour, comandante do grupo armado palestino Jihad Islâmica, foi morto após um ataque aéreo israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza

AP Photo/Yousef Masoud

Um ataque aéreo israelense matou um comandante do grupo armado palestino Jihad Islâmica em um campo de refugiados em Gaza, disseram autoridades israelenses e fontes palestinas neste domingo. Foi o segundo ataque desse tipo desde que Israel lançou uma ofensiva militar contra os milicianos no fim de semana.

A Jihad Islâmica, grupo apoiado pelo Irã, disparou centenas de foguetes contra Israel em resposta, aumentando o risco de que os combates transfronteiriços se transformem em uma guerra de fato.

O Hamas, o grupo que governa Gaza e travou uma guerra de 11 dias com Israel em maio de 2021, parece estar à margem por enquanto, possivelmente porque teme a retaliação israelense e a quebra de acordos econômicos com Israel, incluindo permissões de trabalho para milhares de moradores de Gaza.

O comandante da Jihad Islâmica Khaled Mansour foi morto em um ataque aéreo contra um edifício no campo de refugiados de Rafah, no sul de Gaza, na noite de sábado.

Dois outros combatentes e cinco civis também morreram no ataque, elevando o número de mortos palestinos para 36 desde o início da ofensiva israelense na sexta-feira (5). Entre os mortos estão seis crianças e quatro mulheres. O Ministério da Saúde palestino disse que mais de 310 pessoas ficaram feridas desde sexta-feira.

Israel diz que algumas das mortes foram causadas por disparos de foguetes perdidos, incluindo um incidente no campo de refugiados de Jebaliya, no norte de Gaza, onde seis palestinos foram mortos no sábado. No domingo, um projétil atingiu uma casa na mesma área de Jebaliya, matando dois homens. Os palestinos culparam Israel, enquanto Israel disse estar investigando se a área foi atingida por um míssil perdido.

Mansour, comandante da Jihad Islâmica no sul de Gaza, estava no apartamento de um membro do grupo quando o míssil caiu, derrubando o prédio de três andares e danificando severamente as casas próximas.

As tensões podem ser aumentadas pela celebração de um feriado judaico em que parlamentares israelenses ultranacionalistas planejavam visitar um local sensível em Jerusalém, conhecido pelos judeus como o Monte do Templo e pelos muçulmanos como o Nobre Santuário. Essas visitas podem ser um gatilho comum para confrontos entre israelenses e palestinos.

As Brigadas Al-Quds da Jihad Islâmica confirmaram no domingo que o ataque na cidade de Rafah matou Mansour e dois outros militantes.

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, disse que o exército continuará a atacar alvos na Faixa de Gaza "de maneira precisa e responsável para minimizar danos a não-combatentes". Lapid, que está servindo como interino até as eleições israelenses em novembro, descreveu o ataque como "uma conquista extraordinária".

"A operação continuará enquanto for necessário", acrescentou em comunicado.

O exército israelense disse que militantes em Gaza dispararam cerca de 580 foguetes contra Israel.

Os combates começaram na sexta-feira, quando Israel matou um importante comandante da Jihad Islâmica em uma ofensiva que, segundo as autoridades, tinha como objetivo impedir um ataque iminente.

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