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Horas após Molon manter candidatura ao Senado, Freixo aparece ao lado de Ceciliano no Rio

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Deputado é candidato ao governo pelo PSB, mas declara apoio à postulação do petista Cerca de duas horas depois de Alessandro Molon (PSB) anunciar a manutenção da candidatura ao Senado pelo Rio, seu correligionário Marcelo Freixo, que concorre ao governo, ergueu o braço do deputado estadual André Ceciliano (PT), em uma solenidade na Câmara Municipal, no início da noite desta sexta-feira (5).

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A disputa entre Molon e Ceciliano pela candidatura ao Senado quase custou a Freixo o rompimento da aliança com o partido de Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral. No fim das contas, a coligação foi mantida e formalizada nesta sexta-feira, último dia para realização das convenções partidárias.

Quando questionado sobre a situação, Freixo, que não estava na coletiva de imprensa com Molon, evitou se posicionar sobre a briga e a composição de seu palanque daqui em diante. "Nossa coligação está formada com oito partidos, com o Lula. Eu sou candidato ao governo. A lei permite que tenham duas candidaturas [ao Senado], e eu espero que isso aconteça da forma mais harmônica e respeitosa. O PSB tem um candidato e a nossa coligação tem outro candidato, e vamos ganhar as ruas assim”, disse.

Freixo ao lado de André Ceciliano, em cerimônia na Câmara Municipal

Divulgação

Freixo e Ceciliano participaram de homenagem à decana do PT no Rio, Benedita da Silva. A ex-governadora, inclusive, viralizou nesta semana com um áudio de mais de oito minutos em que critica a postura do PSB e de Molon. O PT no Rio afirma que Molon desrespeitou acordo feito entre as siglas que previa a chapa Freixo-Ceciliano. Molon nega ter havido negociação.

Nos últimos dias, a cúpula nacional do PSB sinalizou a Molon que não fará repasses financeiros à campanha dele, numa tentativa final de demovê-lo da empreitada. Para driblar o movimento de asfixia financeira construído pelo próprio partido, o parlamentar, que comanda a sigla no Rio, divulgou a criação de uma "vaquinha" para arrecadar dinheiro.

"Há uma forte pressão do PT sobre o PSB para que retire recursos da nossa campanha na tentativa de obrigar nossa desistência", disse o deputado, que também reconheceu haver esse movimento dentro do próprio partido. "Uma pressão indevida que viola o direito dos nossos eleitores. Creio que essa posição de setores do PSB não prevalecerá e será revista.”

Em cerca de duas horas, a campanha de financiamento recebeu 108 doações e arrecadou R$ 11 mil. No vídeo publicado na plataforma de mobilização financeira, o deputado federal afirma que sua pré-campanha está "sofrendo uma forte pressão", mas que as "ruas e as redes pedem o contrário".

Fonte: Valor Invest

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