O comércio varejista teve um avanço de 0,1% em maio comparado a abril, divulgou nesta quarta, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado positivo é o quinto consecutivo – no entanto, os aumentos tem sido menores a cada mês: em janeiro, foi de 2,3%; em fevereiro e março, de 1,4% e em abril, de 0,8%. O patamar está 0,4% abaixo do registrado em maio de 2022, a primeira queda no acumulado de 12 meses desde setembro de 2017, quando teve recuo de 0,7%. Já o varejo ampliado, que leva em conta veículos e materiais de construção, subiu 0,2% em maio e acumula alta de 0,3% em doze meses.
O desempenho das vendas é impactado negativamente pela inflação alta, pelo crédito mais caro em função das taxas de juros mais elevadas, pelo alto nível de endividamento das famílias e por mudanças no padrão de consumo. Seis das oito atividades medidas pelo IBGE tiveram avanço, com destaque para: livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,6%), tecidos, vestuário e calçados (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,1%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%). dois dos oito grupamentos pesquisados: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) e móveis e eletrodomésticos (-3,0%).
Fonte: Banda B