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Dólar se ajusta em alta com exterior e juros futuros têm alívio após dados fiscais

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Investidores seguem atentos à situação das contas públicas do país O estresse observado nos mercados locais no pregão do dia anterior dá espaço, na manhã desta sexta-feira, a uma correção na curva de juros, com queda firme das taxas futuras, que abandonam as máximas testadas logo no início da sessão. O superávit primário de R$ 12,9 bilhões do setor público consolidado confere algum alívio às taxas, ao vir bastante acima do esperado pelo mercado. No câmbio, porém, a pressão altista no dólar no exterior faz a moeda exibir leve alta ante o real.

Por volta de 9h50, o dólar era negociado a R$ 5,6437 no mercado à vista, em alta de 0,34%. No mercado de juros futuros, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 caía de 8,40% no ajuste anterior para 8,376%; a do DI para janeiro de 2023 cedia de 12,40% para 12,265%; a do contrato para janeiro de 2025 recuava de 12,51% para 12,37%; e a do DI para janeiro de 2027 passava de 12,47% para 12,34%.

Os temores inflacionários no exterior voltaram a ditar o rumo dos mercados nesta sexta-feira. Na zona do euro, a inflação ao consumidor bem acima do esperado em setembro gera pressão sobre as curvas de juros ao redor do globo, ao mesmo tempo em que o dólar se fortalece ante moedas de mercados emergentes. No mesmo horário, o dólar subia 0,50% na comparação com o peso mexicano; avançava 0,78% em relação ao rublo russo; escalava 0,96% contra o rand sul-africano; e exibia alta de 0,64% ante a lira turca.

Embora exiba leve alta, o desempenho do dólar não pressiona o movimento no mercado de juros. Mais cedo, a taxa do DI para janeiro de 2023 chegou a 12,87% na máxima, enquanto a do DI para janeiro de 2024 foi a 12,94%. Com a curva precificando uma Selic entre 13,5% e 14% no fim do próximo ano, o mercado de juros tem um dia de correção e as taxas, agora, se ajustam em queda. O movimento veio, em especial, após o BC informar um superávit primário de R$ 12,9 bilhões do setor público consolidado em setembro, o que superou o consenso do mercado.

Pixabay

Fonte: Valor Invest

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