Shoppings entram na justiça contra restrições do governo de São Paulo. Lojistas e empresários questionam as limitações no funcionamento dos estabelecimentos nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro, explica o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. “Não fomos chamados sequer para uma conversa com a equipe e emque a gente mostraria que não são os shoppings que estão trazendo problemas. No fundo eles já sabem, porque dez dias antes tivemos uma reunião e eles entenderam que não são os shoppings que estão trazendo essa aglomeração. A gente lamenta, mas paciência. Vamos, dentro da lei, tentar defender os direitos da sociedade do varejo e dos empresários que já tiveram muitos prejuízos neste ano.”
O presidente da Associação Brasileira de Hotéis do Estado de São Paulo, Ricardo Roman Júnior, lembra que o turismo tenta se recuperar com as viagens de curta distância. “Por conta das viagens internacionais não estarem permitidas, o turimo doméstico estava muito aquecido, ele está muito aquecido. As pessoas não aguentam mais ficar em casa e querem viajar. Como hotéis são locais seguros, as nossas ocupações em instâncias turísticas estavam boas. Vale ressaltar que na hotelaria temos três tipos de cliente, o lazer, o corporativo e o de eventos. O de corporativo e de eventos, ele sumiu e quanto a pandemia não acabar nós não teremos esse público de volta”, diz. A hotelaria também avalia que haverá uma mudança significativa no turismo corporativo com o avanço das reuniões virtuais e home office.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
Jovem Pan