Senador apontou ainda a "falta de autonomia" do ex-ministro O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse hoje que a "falta de autonomia" de Nelson Teich durante seu período à frente do Ministério da Saúde é um dos "pontos relevantes" do depoimento dele à comissão de inquérito. Na avaliação do emedebista, Teich "reconheceu" não ter tido liberdade para trabalhar, prerrogativa indispensável ao cargo."[Ele] reconheceu não ter tido autonomia e liderança, indispensáveis ao cargo", explicou. Outro tópico que chamou atenção do relator foi a "interferência" do presidente Jair Bolsonaro para que o ministério expandisse o uso da cloroquina. "A recomendação do uso da cloroquina foi a gota d água para a demissão porque não havia evidência da eficácia. [Teich] reforçou, que houve interferências do presidente para expandir o uso da cloroquina", enfatizou.Outra ponto que pareceu relevante a Calheiros foi a consideração feita por Teich sobre Eduardo Pazuello, seu então secretário-executivo. Isso porque o ex-ministro avaliou que o general não tinha "qualificação" para assumir como ministro, o que acabou acontecendo após sua demissão do cargo. "Na posição de ministro seria mais adequado um conhecimento maior sobre gestão de saúde", pontuou Renan.Por fim, o relator deu destaque à confissão de que Teich e o presidente da República tinham opiniões distintas sobre o distanciamento social e o uso de máscara. “[Ele] disse que a proposta dele era diferente do presidente quanto ao uso de máscara. Defendeu máscaras e quarentenas.” Nelson TeichJefferson Rudy/Agência Senado
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