O número de mortos pelos incêndios que, desde a última terça-feira, devastam a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, subiu de 11 para 16. Neste domingo, equipes de resgate auxiliadas por cães farejadores continuam a inspecionar os escombros em busca de corpos ou restos humanos.
Ainda ontem, o fogo se espalhou para áreas até agora poupadas das chamas. O incêndio no bairro de luxo Pacific Palisades migrou para o noroeste da cidade e ameaça o Vale de San Fernando, densamente povoado, e o Museu Getty. Novas ordens para a população deixar a região foram emitidas, especialmente para o bairro de Brentwood.
As autoridades pedem que os californianos economizem água, depois que alguns reservatórios, que abastecem hidrantes, foram drenados durante o combate aos incêndios. Na sexta-feira, o governador democrata do estado mais populoso do país, Gavin Newsom, pediu "uma revisão independente abrangente" dos serviços de água da cidade.
Nas áreas mais atingidas, a única parte que permanece de pé nas casas queimadas é a chaminé, construída com materiais sólidos e não com madeira, como as paredes.
As autoridades de saúde também alertaram que a fumaça dos incêndios é tóxica. Elas pediram para que as pessoas permaneçam em ambientes fechados, principalmente idosos e crianças pequenas.
*Com informações da Rádio França Internacional.
Fonte: Agência Brasil
