O influenciador digital e ex-policial militar Kel Ferreti está há um mês preso após ser detido no dia 4 de dezembro, acusado de liderar uma organização criminosa envolvida com jogos de azar online e lavagem de dinheiro. A defesa aguarda o julgamento do mérito de um novo habeas corpus.
A análise do habeas corpus está agendada para o final de janeiro no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Além disso, também está sendo analisado um novo pedido de soltura no juízo de origem.
Ferreti foi preso durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (GAESF), do Ministério Público de Alagoas (MPAL). De acordo com a investigação, Ferreti teria ostentado uma vida de luxo nas redes sociais, induzindo seus milhões de seguidores a participarem de jogos de apostas, com promessas de ganhos rápidos e fáceis.
A denúncia aponta ainda que o esquema criminoso utilizava "laranjas" para ocultar bens, incluindo veículos de luxo registrados em nome de terceiros, mas exibidos como se fossem dos investigados.
A defesa alega que os crimes investigados são de natureza financeira, sem envolvimento de violência física, e defende que a prisão preventiva não é necessária, já que Ferreti é primário, colaborou com as investigações, e possui residência fixa.