A partir de 2025, o Senado Federal terá sua configuração praticamente inalterada, com apenas uma mudança envolvendo Alagoas. O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) se licenciará do mandato para assumir o cargo de vice-prefeito de Maceió. Com isso, sua suplente, Eudócia Caldas (PL-AL), mãe do atual prefeito de Maceió, JHC (PL-AL), assumirá a vaga.
A troca aumentará a bancada do Partido Liberal (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de 13 para 14 congressistas, aproximando o partido do PSD, que lidera com 15 senadores. Já o Podemos, com a saída de Cunha, passará a ter seis senadores, caindo para a sexta posição no ranking de maiores bancadas, empatado com o PP.
Os partidos MDB e PT seguem como a terceira e quarta maiores forças no Senado, com 11 e 9 senadores, respectivamente. PSB e Republicanos têm 4 representantes cada, enquanto o PDT possui 3. Na última colocação, aparecem PSDB e Novo, com um senador cada.
O rearranjo partidário, em parte, reflete migrações ocorridas ao longo de 2024. Entre os destaques estão a filiação de Randolfe Rodrigues (AP) ao PT e a ida de Cid Gomes (CE) para o PSB, após romper com seu irmão, Ciro Gomes. Essas movimentações e o tamanho das bancadas são determinantes para o poder de barganha dos partidos na Mesa Diretora e nas comissões do Senado.