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INVESTIGAÇÃO

Advogada de Kel Ferreti nega crime de influencer e diz que verdade será restabelecida

Alagoano foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas por estupro contra uma enfermeira

Kel Ferreti é acusado de estupro pelo Ministério Público. — Foto: Reprodução / Instagram
Kel Ferreti é acusado de estupro pelo Ministério Público. — Foto: Reprodução / Instagram

O influenciador digital Kel Ferreti negou as acusações do Ministério Público Estadual de que ele cometeu violência sexual contra uma enfermeira dentro de uma pousada, em Cruz das Almas, em Maceió.

À Justiça, ele não se pronunciou sobre o assunto, resguardando o direito dele de permanecer em silêncio. Mas, por meio da sua advogada, Graciele Queiroz, o alagoano afirmou que não cometeu o crime e que todas as medidas legais estão sendo tomadas.

"Não há qualquer fundamento para as acusações de abuso sexual contra Kel Ferreti e assegura que todas as medidas legais estão sendo tomadas para provar sua inocência e restaurar a verdade", reforçou a defesa de Ferreti.

Entenda a denúncia

O influenciador digital e ex-policial militar Kleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido como Kel Ferreti, foi denunciado no último dia 11, pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) pelo crime de estupro. No mesmo caso, ele foi indiciado pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) pelos crimes de lesão corporal e estupro.

Quem denuncia Ferreti é uma enfermeira de 28 anos, que diz ter conhecido o influenciador em um grupo de apostas [jogo do tigrinho], no qual, segundo ela, Ferreti era gestor da comunidade e oferecia dinheiro para quem participasse do canal e fizesse cadastro nos jogos mediante um link fornecido por ele.

Segundo o MPE, um encontro foi marcado para o dia 16 de junho deste ano, em uma pousada localizada no bairro de Cruz das Almas.

"De forma agressiva, o denunciado passou, então, a beijar a boca da vítima, mordendo-a, e chegando a penetrar o pênis em sua vagina sem que a referida estivesse lubrificada, tendo a machucado. Durante a relação sexual, o autor, que estava sentado na cama com a vítima "montada" em suas pernas, chegou a dar socos nas costelas e no quadril da vítima, além de ter desferido tapas fortes no rosto da vítima; um golpe com a mão fechada chegou a pegar de raspão no rosto (lado esquerdo) da vítima. A sequência de golpes deixou o rosto da referida inchado", cita um trecho da denúncia.

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