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Pânico

Prefeito de Chapecó: "Satanizar tratamento precoce está mais para golpe político do que salvar vidas"

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Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 13, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), afirmou que, investindo em testagem em massa e no tratamento precoce, conseguiu diminuir a quantidade de cidadãos infectados e mortos pela Covid-19 no município. “Quando assumi o mandato em janeiro deste ano, Chapecó vivia o pior momento da pandemia com a explosão de casos relacionados à cepa de Manaus. Para dar conta da alta de infectados, montamos uma estrutura com novos leitos e fizemos a grande ação de investir em testagem rápida e "tratamento precoce-imediato". Como resultado disso, saímos do momento crítico da crise, normalizamos os números e contornamos a situação”, disse. Questionado sobre o que é o procedimento no qual se refere como “tratamento precoce-imediato”, Rodrigues explicou que trata-se de cuidar dos infectados pelo novo coronavírus assim que testam positivo para a doença.

“Como prefeito de Chapecó, não recomendo o uso de medicamentos específicos, mas dou liberdade e apoio aos médicos para que prescrevam tratamentos de acordo com o que acreditam. É bem verdade que há um número razoável de profissionais que estão receitando os medicamentos do "kit covid" – como ivermectina e cloroquina, o que a Prefeitura também apoia. Chamamos de precoce ou imediato o tratamento rápido da patologia. Por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro apenas pediu que as pessoas sejam cuidadas imediatamente após o diagnóstico, mas o tratamento precoce continua a ser satanizado. Isso está mais para golpe político do que salvar vidas. Se fosse para salvar vidas, todos os estados estariam testando rápido, isolando os doentes, tratando precocemente e colocando a população para produzir, trabalhar”, ressaltou o prefeito.

Segundo o último boletim divulgado pela secretaria de Saúde, desde o início da pandemia até o momento, a cidade localizada no estado de Santa Catarina registrou 34.432 casos confirmados de Covid-19 e 563 mortes por complicações da doença. Além disso, há 95 pacientes de Chapecó hospitalizados devido ao vírus. “Quando eu assumi, não havia a aplicação da testagem rápida e o município enfrentava alta de óbitos. Com os testes, as internações diminuiram muito. O vírus não foi eliminado, ele ainda existe, mas conseguimos controlá-lo”, concluiu.

Confira a entrevista com João Rodrigues, o prefeito de Chapecó:

Fonte: Jovem Pan

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