No último sábado, 30, um homem de 65 anos, identificado como José Carlos Gomes Pauferro, foi assassinado a tiros por "falsos policiais" dentro de sua residência, localizada no Sítio Buriti, em Mata Grande, no interior de Alagoas. A vítima já possuía passagens pela polícia e um histórico de assassinatos na família.
Testemunhas relataram à polícia que três homens, vestindo roupas pretas e afirmando serem policiais, ordenaram que a vítima abrisse a porta da casa e que as mulheres e crianças que estavam na residência fossem para o quarto. Após isso, os homens atiraram contra o idoso, que foi alvejado com um tiro na cabeça. Os suspeitos, além do tiro, jogaram um guarda-roupa sobre o corpo da vítima.
Em janeiro deste ano, José Carlos teve seu filho, Firmino Nunes Pauferro, de 29 anos, morto durante uma emboscada. O crime aconteceu quando a vítima retornava de uma vaquejada em seu caminhão e foi surpreendido pelos criminosos no Sítio Caldeirão, também em Mata Grande. Firmino foi atingido por disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito antes do socorro.
Além de Firmino, José Carlos tinha outro filho, Aloísio Nunes Pauferro, de 29 anos, que também foi assassinado. No entanto, o responsável pelo crime foi o próprio Firmino. O crime aconteceu em 2022.
Em depoimento colhido pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, responsável pela 28ª Delegacia de Polícia (DP), Firmino relatou ter sido surpreendido durante a madrugada por alguém invadindo sua casa e atirou, pensando tratar-se de um ladrão.
Na época, a versão foi compatível com o depoimento de José Carlos, que contou que a vítima estava embriagada e, por volta das 3h40, decidiu dormir na casa do irmão. Ele o chamou na porta, mas, como não foi ouvido, resolveu invadir o imóvel.