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O casos de roubos a bancos em São Paulo cresceram 44% em 2020. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do estado. Entre os meses de janeiro a outubro, foram registradas 23 ocorrências, oito a mais do que no mesmo período do ano passado. Mesmo com a pandemia, este tipo de crime não diminuiu. Os assaltos às agências saltaram de 11 para 13, de abril a outubro deste ano, em relação aos mesmos meses de 2019. Os números vão na contramão dos roubos em geral que recuaram 25% durante o isolamento social.
Os ataques a bancos se tornaram ainda mais preocupantes para as autoridades após recentes ações de criminosos fortemente armados em outras regiões do país, como em Criciúma, em Santa Catarina, e Cametá, no Pará. Segundo o advogado criminalista e ex-presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB de São Paulo, Arles Gonçalves Júnior, as quadrilhas são apoiadas pelo crime organizado como uma reação a investigações de forças policiais focadas na lavagem de dinheiro. Após a similaridade dos ataques em diferentes regiões do país, as ações das quadrilhas estão sendo chamadas de novo cangaço pelos especialistas. A expressão remete à onda de violência em cidades do nordeste no final da década de 90 e início dos anos 2000. Entre as características parecidas com aquela época estão o método de assaltos em pequenos municípios, com efetivo policial reduzido e difícil capacidade de identificar os bandidos.
*Com informações do repórter Vinicius Moura
Fonte: Jovem Pan