O desmatamento na Amazônia foi de 367,61 km² em março de 2021, segundo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é recorde para o mês desde o ínicio da série histórica, em 2015. O recorde anterior foi em 2018, quando 356,58 km² da floresta foram desmatados. “Ao menos 36 mil hectares de floresta foram perdidos. Apesar de uma cobertura de nuvens superior, houve um aumento de 12,5% em relação a março de 2020”, apontou o Greenpeace. Embora não seja um mês com histórico de altas taxas de desmatamento, março representa o mês em que os números voltam a subir. O recorde geral de desmatamento foi em julho de 2019, com 2.255,33 km² desmatados. O Greenpeace acende um alerta para a Unidade de Conservação Flona do Jamanxim, no Pará: 1600 hectares foram destruídos de uma só vez em março. “Voltamos à era dos grandes desmatamentos”, denuncia a organização. “O que está ruim pode piorar – com Ricardo Salles (ministro do Meio Ambiente) jogando contra o meio ambiente e o Congresso Nacional trabalhando para liberar a grilagem, flexibilizar o licenciamento e abrir terras indígenas para mineração – o desmatamento tende a se intensificar”, diz o Greenpeace.
Voltamos à era dos grandes desmatamentos: abaixo, 1600 hectares destruídos de uma só vez em março. A área está dentro de uma Unidade de Conservação (Flona do Jamanxim, no Pará). Veja o antes e depois.
Fonte da imagem: https://t.co/Kgs640HV5r pic.twitter.com/CMPR2nTALe — Greenpeace Brasil (@GreenpeaceBR) April 9, 2021
Jovem Pan