Juntos, os dois principais postulantes à prefeitura de Maceió na eleição deste ano, JHC (PL) e Rafael Brito (MDB), já somam mais de R$ 10 milhões gastos na campanha deste primeiro turno, marcado para o próximo dia 6 de outubro.
Mais precisamente são R$ 10.115.400,94 em despesas dos dois candidatos, sendo R$ 5.788.285,02 de JHC e R$ 4.327.115,92 de Rafael Brito. A atualização de gastos deve ser feita à Justiça Eleitoral, que estabeleceu, para Maceió, o limite de R$ 6.665.038,12 para cada postulante no primeiro turno.
Ambos receberam volumosos recursos do fundo eleitoral, com o PL alocando R$ 6,2 milhões na candidatura à reeleição de JHC, enquanto o MDB disponibilizou R$ 5 milhões para Rafael Brito.
Em contraste aos valores milionários acima, Lobão (Solidariedade), que recebeu apenas R$ 58.487,00 do seu partido, gastou R$ 31.510,00 até aqui. Já Lenilda Luna (UP) prevê usar nem R$ 30 mil, pois teve do partido somente R$ 23 mil, além de algumas doações de pessoas físicas que não chegam a R$ 3 mil.
Ao passo que Nina Tenório (PCO), a qual finaliza as cinco candidaturas deferidas ao Executivo de Maceió em 2024, sequer está fazendo campanha nas ruas ou nos meios de comunicação, aparecendo zerada tanto em recursos, quanto em despesas.
Voltando a JHC e Rafael Brito, a maior parte dos gastos deles cita "serviços prestados por terceiros", mas sem detalhamento. Fora esse tópico, JHC gastou, como principal, R$ 950 mil para produção de jingles, vinhetas e slogans, enquanto Brito, em produção de propaganda eleitoral, no total de R$ 525 mil.