A fumaça que todos nós que vivemos em cidades atingidas pelas queimadas e que estamos respirando, tem compostos tóxicos. E aí a gente fala de gases como monóxido de carbono e dióxido de enxofre. E o resultado disso, pelo menos num primeiro momento, é o agravamento de rinite, asma e alergias, especialmente entre crianças e idosos. Além do impacto no sistema de saúde. O alerta é da médica presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcomo.
E o que a gente pode fazer para minimizar os efeitos? A dra. Margareth Dalcomo explica que é preciso beber muita água, o dobro do necessário. Abrir as janelas e ventilar a casa e isso deve ser feito com cuidado por causa do risco das partículas entrarem. Quanto ao uso de máscara, explica que a melhor é a PFF 2. A mesma usada na pandemia.
E quando é a hora de ir ao hospital? A médica explica.
No início do mês, o Ministério da Saúde já tinha divulgado uma série de recomendações. Entre elas: aumentar o consumo de água, ficar em ambientes fechados com ar condicionado e filtro de ar, evitar atividades ao ar livre, usar máscara PFF 2 ou N 95 e, importante, não consumir alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queimada ou cinzas.
Nesta terça-feira (17), uma nova reunião do Ministério com especialistas, inclusive com a dra Margareth Dalcomo, vai atualizar as recomendações práticas. O que deve ser feito neste momento.
*Com produção de Daniel Lima.
Fonte: Agência Brasil