O deputado federal e candidato à prefeitura de Maceió, Rafael Brito (MDB), afirmou à Gazetaweb que a primeira pesquisa TV Gazeta/Quaest não reflete o seu dia a dia nos bairros da capital alagoana. Ele já visitou mais de 15 bairros.
A pesquisa mostra que o prefeito de Maceió, JHC (PL), lidera a corrida eleitoral na capital com 74% das intenções de voto, enquanto Rafael e Lobão (Solidariedade) têm 4% cada.
Eles estão empatados, conforme o levantamento. Considerando a margem de erro, que é de três pontos para mais ou para menos, Rafael Brito e Lobão têm entre 1% e 7%. Lenilda Luna (UP) tem 2%, e Rony Camelinho pontuou com 1%.
"Como a pesquisa apontou, ainda existe uma grande margem de indecisos e uma parcela de eleitores que não me conhecem. Além disso, ela não reflete a realidade que tenho encontrado ao visitar os bairros da cidade. O que tenho visto é muito abandono, fome e falta de saúde", afirmou ele.
Segundo Rafael, o início do Guia Eleitoral nesta sexta-feira (30) no rádio e na TV também o ajudará a mudar esses índices.
"A população de Maceió vai conhecer minhas propostas para saber que tem uma opção pela mudança. É por isso que estamos percorrendo toda Maceió, indo de casa em casa, conversando com as pessoas e mostrando que Maceió precisa ser levada a sério", disse.
O Instituto Quaest também pesquisou a intenção de voto espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados. Os resultados são: JHC tem 37% e Rafael Brito, 2%. Os demais candidatos não pontuaram. O percentual de indecisos é de 58%.
APOIO
O deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT) afirmou que a pesquisa não o preocupa, uma vez que a eleição para o candidato Rafael Brito (MDB), a quem apoia, começa somente com o guia eleitoral, que se inicia nesta sexta-feira (30).
"A eleição para nós começa com o guia eleitoral. Só quem estava jogando era o atual prefeito. Com o guia eleitoral, mostraremos a verdadeira Maceió, que não é a das redes sociais. Uma cidade sem creches, sem saúde, milhares de crianças fora da sala de aula, pessoas que buscam atendimento médico em postos de saúde e não encontram, a periferia abandonada Aí veremos as pesquisas", afirmou o deputado.