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Funcionários que produzem celulares da LG fazem greve e carreata no interior de São Paulo

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Além de 430 pessoas que produzem celulares, a LG deve demitir mais 300 pessoas que atuam na produção de monitores, notebooks e desktops Os 430 funcionários das empresas BlueTech, SunTech e 3C, que fabricam celulares da LG, em regime terceirizado, seguem em greve, por tempo indeterminado, após a decisão da empresa sul-coreana de encerrar a produção de celulares, além de monitores e notebooks em sua fábrica de Taubaté (SP).

Na manhã desta quarta-feira, um grupo de funcionários das empresas BlueTech e 3C, localizadas em Caçapava (SP), cidade próxima a Taubaté, fazem uma carreata em direção à praça da cidade para pedir apoio da prefeitura. Os trabalhadores da SunTech, localizada em São José dos Campos (SP), fizeram uma manifestação na porta da fábrica.

“Estamos chamando todos os prefeitos para fazer uma defesa dos empregos na região”, disse Weller Gonçalves, presidente do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, em entrevista ao Valor. “Estamos passando por um processo de desindustrialização muito forte em uma região que é um polo tecnológico”, disse Gonçalves referindo-se também à saída da montadora Ford, que também contava com uma fábrica em Taubaté, anunciada em janeiro.

Segundo Gonçalves, a LG pede que os trabalhadores, 90% mulheres, voltem ao trabalho por dois meses. “A LG disse que, depois de dois meses, pagará as verbas rescisórias, mas isso é obrigatório”, disse Gonçalves, acrescentando que o sindicato deve se reunir com a empresa para discutir as condições dos desligamentos.

A LG informou ontem, em comunicado, que continuará a produzir celulares na região enquanto ainda tiver insumos em estoque.

A empresa comunicou que também encerrará a produção de monitores, notebooks e computadores de mesa em Taubaté e transferirá essas linhas a sua fábrica na Zona Franca de Manaus (AM).

Além de 430 pessoas que produzem celulares, a LG deve demitir mais 300 pessoas que atuam na produção de monitores, notebooks e desktops em Taubaté.

“Os governos não podem deixar as empresas irem embora de uma hora pra outra”, comentou o presidente do sindicato.

Reprodução/TV Vanguarda

Fonte: Valor Invest

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