Recém-recuperada de um câncer, Raquel Kochhan retronou às competições há pouco mais de seis meses e está prestes disputar a terceira Olimpíada da carreira - Gaspar Nóbrega/COB/Direitos ReservadosNatural da cidade de Saudades (SC), Raquel Kochhan faz parte da seleção feminina de rugby, também conhecida pelo apelido de Yaras, desde a Rio 2016. Na edição seguinte, no Japão, a jogadora descobriu um caroço na mama, que não a impediu de competir. De volta ao Brasil, após passar por exames, Raquel foi diagnosticada com câncer de mama e com um tumor ósseo no peito. Ela enfrentou uma mastectomia (retirada das mamas) e seis sessões de quimioterapia. Recém-recuperada, há pouco mais de seis meses, ela retornou às competições e agora está prestes a disputar a terceira olimpíada da carreira. A atleta foi entrevistada pelo programa Stadium, da TV Brasil, no retorno aos treinos no início do ano."Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil", disse Isaquias, nascido na pequena Ubaitaba (BA), que coleciona um ouro (C1 1000m, na edição de Tóquio), e duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 2000m ) na Rio 2016.
"Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir", disse a atleta catarinense, de 31 anos, em depoimento ao COB.
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Yaras estreiam no próximo domingo (28), ao meio-dia, contra a anfitriã França, pelo Grupo C e, na sequência, às 15h, encaram os Estados Unidos. O Brasil está na Chave C e encerra a fase de grupos às 10h de segunda (28) contra o Japão.
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06 a 10 de agosto
Atletas: Isaquias Queiroz e Mateus Nunes; Jacky Goldmann e Vagner Souta; e Valdenice Conceição e Ana Paula Vergutz
Agência Brasil