A prefeitura de Cotia, cidade da grande São Paulo, interditou o espaço onde funcionava a comunidade terapêutica Efata. Foi lá que o paciente Jarmo Celestino morreu após uma série de agressões físicas cometidas por um funcionário.
De acordo com a prefeitura, o local não tinha autorização para funcionar como clínica de recuperação. Além disso, as equipes constataram sinais de maus tratos em outros internos. Com o fechamento, as famílias foram chamadas para retirarem os pacientes.
Sobre o crime, o funcionário da clínica, de 24 anos, foi preso em flagrante e permanece detido, após a polícia ter tido acesso a áudios em que ele admite ter agredido o paciente Jarmo Celestino. Outro funcionário também é investigado por participação no crime.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os proprietários da comunidade terapêutica prestaram depoimento nesta quinta-feira na Polícia Civil.
O Conselho Regional de Enfermagem também apura, em sigilo, a eventual participação de um profissional de enfermagem na morte. Em nota, a entidade informou que o profissional poderá, em última instância, ter o registro cassado.
A reportagem não conseguiu contato com os advogados da clínica.
Geral São Paulo 12/07/2024 - 06:22 Bianca Paiva / Patrícia Serrão Nelson Lin Cotia Clinica interditada sexta-feira, 12 Julho, 2024 - 06:22 67:00
Fonte: Agência Brasil