A experiência foi feita em de camundongos.
A molécula atua protegendo um tipo de célula do cérebro, que dá suporte e nutrição aos neurônios. Desta forma, reverte perda cognitiva e melhora o desempenho de animais em testes comportamentais.Flávia Gomes, neurocientista e coordenadora do estudo, dá mais detalhes sobre a pesquisa..
"Essa molécula ela não foi descoberta agora. É uma molécula já conhecida há uns cinco a oito anos. Mas ela vem sendo testada em outras doenças, em controle por exemplo experimental em animais, controle de câncer, de tumores, por exemplo, de próstata, e só agora ela foi testada em modelos experimentais da doença de Alzheimer"
Ainda de acordo com a especialista, os resultados são importantes para o avanço das pesquisas contra o Alzheimer...
"A pesquisa básica ela é essencial para a geração de conhecimento científico que sirva de base para aplicações clínicas. Então, é um trabalho experimental que está gerando conhecimento que vai ser importante no futuro para a criação de novos testes clínicos e estratégias terapêuticas para doenças neurodegenerativas".
A causa do Alzheimer ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
Fonte: Agência Brasil