O governo de São Paulo afirma que as escolas cívico-militares não ferem a Constituição e promovem direitos humanos, civismo, respeito às liberdades individuais e apreço à tolerância.
A manifestação foi enviada em resposta ao pedido do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que julga uma ação protocolada pelo PSOL. O partido contesta a aprovação da lei estadual que instituiu as escolas cívico-militares.
Ainda de acordo com o documento do governo de São Paulo enviado ao STF, as escolas cívico-militares não vão substituir o modelo de educação existente, mas irão complementar o sistema educacional do estado. Lembram ainda, no documento, que serão as comunidades escolares locais que irão decidir se a escola irá ou não aderir ao modelo cívico-militar.
A ação do PSOL, alega, entre diversos argumentos, a ineficácia pedagógica das escolas cívico-militares, além da inconstitucionalidade da remuneração de policiais da reserva utilizando verba destinada à educação.
A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou a respeito, afirmando também que a lei do estado afronta o princípio da valorização do professor público, ao substituir esse profissional concursado por policiais militares da reserva por meio de indicação política, além de extrapolar as funções constitucionais das forças policiais ao colocá-las para trabalhar em atividades escolares.
Além da manifestação da PGR, ministro do STF Gilmar Mendes também solicitou, na última sexta feira, um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) a respeito.
Justiça Gilmar Mendes pediu manifestação em resposta a ação do PSOL São Paulo 24/06/2024 - 16:11 Ana Nelson Lin - repórter da Rádio Nacional escola cívico-militar São Paulo Educação Pública stf segunda-feira, 24 Junho, 2024 - 16:11 99:00Fonte: Agência Brasil