A Universidade de Washington, nos Estados Unidos, por meio do seu instituto de métricas e avaliação em saúde, fez um estudo que traz números catastróficos sobre o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil, com previsão de 100 mil mortes pela doença apenas no mês de abril. O levantamento considera fatores como uso de máscara e respeito ao distanciamento social. Somente com falhas nessas situações, o número de mortos pode saltar dos cerca de 330 mil atuais para mais de 436 mil em 4 de maio.
Para chegar aos números, a universidade projetou três cenários para o país. No primeiro, a pesquisa considera que a mobilidade dos não vacinados seguindo o padrão apresentado em 2020, além de 25% dos vacinados voltando a se deslocar como faziam antes da pandemia; a proliferação das variantes britânica, sul-africana e brasileira no ritmo já registrado no Reino Unido e os casos diminuindo entre os que se vacinaram há 90 dias. Assim, a projeção é do país atingir mais de 434 mil mortes pela Covid-19 nos próximos 30 dias.
O segundo cenário é entendido como o pior. Nesse caso, a universidade considera: o deslocamento de quem ainda não foi vacinado se mantendo como em 2020; todos os vacinados voltando a se deslocar nos níveis pré-pandêmicos; as variantes brasileira e sul-africana começando a se espalhar em locais aonde ainda não haviam chegado; a eficiência da vacinação contra a variante sul-africana sendo baixa e o uso de máscaras caindo entre os vacinados. Com essas características, a projeção é de 436.151 mortes até o fim de abril.
Já o último cenário é traçado com uso de máscaras em público por 95% da população; mobilidade dos não vacinados seguindo o padrão apresentado no último ano; 25% dos vacinados voltando a se deslocar como faziam antes da pandemia; e as variantes britânica, sul-africana e brasileira se espalhando no ritmo já registrado no Reino Unido. Esse recorte final aponta que o Brasil chegará a 429.634 mortes por Covid-19.
*Com informações do repórter Fernando Martins
Jovem Pan