O objetivo da compra é reduzir o preço do arroz, que chegou a aumentar 40% por causa das enchentes no Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 70% da produção nacional do grão.
De acordo com o diretor da Conab, Thiago dos Santos, não haverá desabastecimento."Nenhum comércio que já comercializa arroz no Brasil vai deixar de receber esse arroz pra vender na prateleira caso ele queira. Nenhum comércio. A Conab tem a missão de fazer chegar em todas as prateleiras de mercados, pequenos varejos e atacarejos do Brasil que tiverem interesse de comercializar o arroz".
Já o diretor-presidente da Conab, Edegar Pretto, explicou que houve muita desinformação em relação ao tema, o que levou a onda de aumentos.
"Há uma desinformação. Lá no forte dos desastres ambientais que aconteceram houve uma desinformação aconselhando a consumidores a correrem a supermercados para comprar arroz e fazer estoques sem nenhuma necessidade. Isso também interferiu negativamente no mercado, porque houve essa incerteza e nós tivemos uma subida nos preços, uma subida grande. A Associação Brasileira dos Supermercados nos colocaram que avaliam em torno de 14% que foi a média da subida dos preços do arroz".
Edegar Pretto também informou que a partir de agora a instituição realizará leilão da quantidade restante e que não avalia esse tipo de medida para nenhum outro tipo de alimento.
"Nós estamos assinando o edital para publicar mais um leilão dessas 36 mil toneladas que ficaram restando das 300 mil que nós temos autorização para fazer. Não trabalhamos ainda com nenhuma possibilidade momentânea de novos leilões".
Segundo Pretto, a Conab agora vai avaliar o mercado e, se não houver necessidade, não serão feitas novas compras. O governo pretende vender o arroz a R$ 4 o quilo, de forma que o preço final não ultrapasse R$ 20 pelo pacote de 5 quilos.
Fonte: Agência Brasil