Duas importantes datas são celebradas nesta terça-feira! E ambas voltadas às mulheres!
Hoje é Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e, também, Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.
Dados da ONU apontam a necessidade de alerta. Eles mostram que a cada dois minutos, uma gestante morre no mundo durante a gravidez ou o parto. Entre as complicações enfrentadas por elas estão as causas hipertensivas, como explica Sandra Fonseca, médica e professora da Universidade Federal Fluminense.
Segundo especialistas, uma das formas mais graves é a chamada Síndrome HELLP, que pode causar lesão em alguns órgãos, destruição de células do sangue e alterações de enzimas do fígado e, por isso, exige diagnóstico e tratamento imediato, sendo o pré-natal um importante aliado. No entanto, o acompanhamento está longe da realidade de muitas mulheres, como explica a ginecologista e obstetra na Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Maria das Dores Nunes..
A especialista avalia que a desigualdade é uma das chamadas "causas de raiz.
Desigualdade que é ainda maior para mulheres negras em comparação a mulheres brancas, como ressalta a médica e professora da UFF, Sandra Fonseca.
De acordo com o Ministério da Saúde, "a mulher grávida deve iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde tão logo descubra ou desconfie que esteja grávida, preferencialmente até a décima segunda semana de gestação". O ministério ressalta que o pré-natal também é para o parceiro. E lembra que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem aposta na perspectiva da inclusão do tema da paternidade e cuidado, por meio do Pré-Natal do Parceiro.
Agência Brasil