A cautela política de Renan Calheiros, principal expoente do MDB, diante da candidatura de Rafael Brito levantou questionamentos quando, no lançamento da pré-candidatura do deputado federal, o senador não se pronunciou para explicitar seu apoio, e vem sendo assim, a tentativa de Renan em não vincular Brito a seu nome tem sido uma estratégia para não respingar sua má reputação na campanha municipal.
Dois pontos devem ser levados em conta, a desistência de Renan da CPI da Braskem e a má receptividade do público maceioense a ele maculariam a jornada de Rafael Brito rumo ao executivo municipal. A cautela parte também do pré-candidato que, apesar de desviar o tempo inteiro do rótulo calheirista, se expressa e atua vide o modus operandi de seus tutores.
Por mais que Brito tente tapar com panos quentes, é claríssimo que sua candidatura neste momento direciona os interesses dos Calheiros em combater e atacar seu principal oponente em Maceió, o prefeito JHC, óbvio, afinal, por mais que os Calheiros dominem no estado, ainda os custa muita energia para emparelhar o MDB na capital, afinal, o maceioense expressa sempre sua ojeriza ao grupo nas urnas.
Deste modo, eles sabem, nós sabemos, todo mundo já sabe, que Rafael brito tem sido um objeto nada orgânico na estratégia de causar desgaste ao prefeito da capital, utilizando como base as mídias para espalhar farpas na tentativa de surtir efeito com a ideia de polarização. Oras, não existe polaridade quando apenas um lado é forte, no mais, as farpas se converterão num bumerangue levando de volta para Rafael Brito todo o desgaste que ele vem tentando imputar em JHC, de objeto inorgânico, Brito sairá um mero derrotado.