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EM MACEIÓ

Golpista chama vítima de "otária" ao tirar R$ 700 em compra de celular

Ele debochou da mulher, mas foi preso pela Polícia Civil após ela registrar Boletim de Ocorrência

Foto: Reprodução TV Gazeta
Foto: Reprodução TV Gazeta

Uma mulher, vítima de um motoboy que aplicava golpes pela internet se passando por policial militar, relata como caiu na armadilha e perdeu R$ 700 para o golpista. Ele, que tem 25 anos, ainda debochou dela, chamando-a de "otária", durante troca de mensagens.

A vítima relata que colocou um celular para vender na internet e que o golpista se passou por policial militar, demonstrando interesse na compra.

Na hora da negociação, ela disse que venderia o aparelho por R$ 700. Segundo a mulher, o homem respondeu imediatamente que era exatamente esse valor que ele tinha.

Ela pediu o pix para ele, mas ele afirmou que estava com problemas para transferir dinheiro por meio do pagamento instantâneo e que só poderia realizá-lo com o TED, mecanismo em que o valor só é depositado na conta horas depois.

A mulher aceitou. O golpista, então, enviou o comprovante de pagamento, que tinha todos os dados dela, mas não havia a data e nem a hora da transferência.

Na hora da entrega, a vítima diz que o comprador fez outro pedido: solicitou que ela enviasse o celular por um motorista de aplicativo. A justificativa, segundo ela, era de que, como ele era policial, estava fazendo rondas naquele momento e não podia ir até a mulher. E assim, o aparelho foi entregue.

Momentos depois, a mulher percebeu que tinha caído em um golpe, pois o comprovante era falso. Ela tentou convencer o homem a devolver o aparelho. Na mensagem, ela diz que vai divulgar a imagem dele. Em resposta, ele diz que a foto corresponde a outra pessoa.

Golpista chamou vítima de "Otária".
Golpista chamou vítima de "Otária". | Foto: Reprodução/ TV Gazeta


"Tu vai divulgar o cara. Ele não tem nada a ver", diz o golpista, que acrescenta: "Otária é você que caiu no golpe. Quero saber é de dinheiro. Vai lá aonde quiser", finaliza.

A vítima registrou um Boletim de Ocorrência. O homem foi identificado e preso. A Polícia Civil constatou ainda que ele já havia praticado outros golpes e ainda respondia a processos por corrupção de menores e tráfico de drogas.

"Ele fazia numa rapidez para que você não tivesse tempo de pesquisar. Imediatamente ele mandava um carro de aplicativo pegar esse produto. A pessoa não tem o cuidado de ver se o comprovante é verdadeiro ou não, se tinha sido creditado na conta, mandava o produto e esse carro entregava numa praça, numa rua, nunca numa residência, para não ser identificado", explica o delegado do caso, Denisson Albuquerque.

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