O réu Arnóbio Cavalcante, acusado de matar a professora Joana Mendes, em 2016, ficou em silêncio durante interrogatório no júri popular, nesta segunda-feira (1º), no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
A assistente de acusação Andréa Alfama explicou que a opção de não responder as perguntas do interrogatório é um direito do réu.
O julgamento chegou a ser suspendo por alguns minutos, quando Arnóbio Cavalcante afirmou que seu advogado não atuaria mais na defesa. Mas, segundo o Ministério Público de Alagoas (MP/AL), ele voltou atrás após o juiz indicar que chamaria um defensor público.
"No primeiro momento, houve um conflito entre a defesa técnica e a autodefesa, mas foi uma situação que foi apaziguada. No interrogatório, o réu optou por ficar em silêncio", disse Andréa Alfama.
O júri popular começou na manhã desta segunda (1º) e tem previsão de ser concluído no começo da madrugada desta terça (2). Os debates entre acusação e defesa iniciaram durante a noite.
O feminicídio aconteceu no dia 5 de outubro de 2016, no bairro Poço, quando, dentro do veículo da vítima e mediante o uso de um instrumento perfurocortante, o acusado desferiu mais de 30 golpes. O relatório aponta que o homem não aceitava o término do relacionamento com a mulher.