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Doria diz que não tinha na sexta-feira informações sobre estudo da Butanvac nos EUA

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Governador foi questionado sobre o fato de não ter mencionado papel de instituição americana no desenvolvimento da Butanvac e disse que o importante é ter a vacina Questionado sobre a razão de não haver mencionado o papel da Escola de Medicina Icahn, do Instituto Mount Sinai, dos Estados Unidos, no desenvolvimento da Butanvac, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que não o fez porque não tinha conhecimento da informação.

Na sexta-feira, o governo de São Paulo, junto com o Instituto Butantan, anunciou o novo imunizante contra covid-19 como sendo o primeiro 100% nacional. “Simplesmente, [não citou] porque eu não tinha a informação. Mas entendo que a Butanvac é uma vacina nacional, uma vacina brasileira. O importante é termos a vacina, e termos uma vacina nacional. Se ela tem, parte dela, tecnologia internacional, isso é uma boa contribuição, isso é positivo”, disse hoje Doria, em coletiva de imprensa na entidade de pesquisa paulista de pesquisa que não foi transmitida ao vivo, como habitualmente ocorre. A coletiva do início da tarde está cancelada.

Ele voltou a reafirmar que a Butanvac é um imunizante brasileiro, embora sem mencionar o termo 100%. “Nós temos que combater essa pandemia com todas as forças, todas as alternativas disponíveis no Brasil e no mundo. Mas é uma vacina nacional, e nós temos muito orgulho de termos a Butanvac, a vacina do Butantan. Uma segunda vacina que em breve será disponibilizada para imunização dos brasileiros.”

Segundo Doria, a relação entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Butantan tem sido muito “fluida, muito positiva, muito constante e fundamentada na ciência”. Por conta disso, observou, o governo paulista está confiante que a análise para autorização dos testes de fase 1, 2 e 3 do novo imunizante será feita com celeridade.

Doria ponderou que não pode afirmar que a Anvisa dará a autorização ainda dentro desta semana. Mas disse ter informações de que a agência está dando prioridade ao estudo. O governo de São Paulo também confirmou que, entre os próximos dias 6 e 8, o Butantan receberá da China nova carga com três milhões de doses da vacina Coronavac, em forma de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

Perguntado sobre o anúncio feito também na sexta-feira, pelo ministro da Ciência e Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, acerca do pedido de autorização de testes com a vacina Versamune-Cov-2F, Doria disse que o governo federal precisa se apressar. “Eu tenho respeito pelo ministro Marcos Pontes, tenho amizade por ele. Mas eu daria a ele uma recomendação: "Acelera, ministro". É o que nós estamos fazendo aqui em São Paulo.” Logo em seguida, ressaltou que, a despeito do comentário bem-humorado, “quanto mais vacinas tivermos, melhor para o Brasil”.

João Dória, governador de São Paulo

Divulgação / Governo do Estado de São Paulo

Fonte: Valor Invest

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