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Bolsas de NY operam em alta, puxadas pelos setores financeiro e de energia


Anúncio do Fed na véspera influencia ações de bancos; preços do petróleo em ascensão também têm impacto nos negócios Os índices acionários de Nova York operam em alta nesta sexta-feira, com as ações dos setores financeiro e de energia anotando fortes ganhos na sessão.

Por volta das 12h, o Dow Jones operava em alta de 0,50%, a 32.783,63 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,52%, a 3.929,91 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,32%, a 13.018,95 pontos.

As ações do setor financeiro avançam cerca de 1 depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) disse, após o fechamento da sessão de quinta-feira, que os limites temporários sobre os pagamentos de dividendos e recompras de ações para a maioria dos bancos serão encerrados no dia 30 de junho, após a finalização de testes de estresse anuais para determinar a resiliência do setor a crises.

As ações dos grandes bancos operam em alta, com Morgan Stanley e Citigroup avançando mais de 1% e Bank of America ganhando 2%.

Já as ações do setor de energia sobem cerca de 1,5%, liderando os ganhos no índice amplo de Nova York, acompanhando mais um salto dos preços do petróleo. Os contratos futuros da commodity têm sofrido solavancos nos últimos dias, puxados para cima pelo bloqueio do Canal de Suez por um cargueiro encalhado e para baixo pela extensão das restrições econômicas na Europa.

As ações de tecnologia, por sua vez, sobem quase 1% no S&P 500, apesar de uma nova alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. A disparada dos yields derrubou as ações do setor, que são as únicas em vias de fechar o mês em terreno negativo, mas a correlação entre o setor e os rendimentos parece se enfraquecer nos últimos dias.

O juro da T-note de dez anos sobe a 1,651%, de 1,614% do fechamento anterior e seguindo em vias de fechar a sua segunda sessão consecutiva de ganhos. Ainda assim, o yield segue bem abaixo dos 1,74% do fechamento da sexta-feira passada.

Os dados econômicos vieram mistos. Por um lado, os gastos das famílias americanas caíram 1% em fevereiro, recuando após uma disparada em janeiro, quando subiram 3,4%. O dado, porém, precede a aprovação do pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão proposto pelo presidente americano Joe Biden.

Já o dado de confiança do consumidor da Universidade de Michigan subiu para 84,9 pontos em março, de 76,8 da leitura de fevereiro, refletindo o forte otimismo após a aprovação do pacote de gastos americano.

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