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Aliados de Bolsonaro criticam operação da PF contra Carlos e apontam tentativa de "constranger e amedrontar"

As ações da Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira, 29, contra Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador do Rio de Janeiro, repercutem no meio político.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

As ações da Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira, 29, contra Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e vereador do Rio de Janeiro, repercutem no meio político. Em conversa com o site da Jovem Pan, aliados do ex-chefe do Executivo falam em “perseguição” e apontam que as ações da corporação buscam “constranger e intimidar” apoiadores de Bolsonaro. “Fiquei 25 anos na Polícia Federal e conheço o padrão de trabalho da instituição, que não é esse”, afirmou o deputado federal Sanderson (PL) à reportagem. “Não tem outro objetivo senão constranger e intimidar políticos e apoiadores de Jair Bolsonaro”, completou. Para o congressistas, fazer operações de busca e apreensão “a contas gotas” é a prova de que as ações querem “unicamente de constranger, humilhar e amedrontar”.

“Em um caso desse tipo, os envolvidos seriam primeiramente inquiridos e somente após, havendo justa causa, seriam realizadas buscas e sigilos quebrados. As buscas seriam feitas num único dia, em um mesmo horário, até para assegurar a não comunicação entre um investigado e outro, bem como a não destruição de provas”, explicou. Também à Jovem Pan, o senador Jorge Seif (PL) disse que todos os integrantes do governo Bolsonaro, “sejam filhos ou ex membros do Executivo”, são possíveis alvos: “Ou aliados políticos. Zero novidades”, acrescentou, falando ainda em “estado de exceção jamais visto no Brasil”. Nas redes sociais, outros parlamentares também falam em perseguição e associam as ações à transmissão ao vivo feita pelo ex-presidente no último domingo.

Como o site da Jovem Pan mostrou, a PF investiga ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Os mandados de busca e apreensão são continuidade à Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira, 25, que teve como um dos alvos o ex-diretor da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ). De acordo com a PF, o objetivo das diligências é "investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas", por meio do uso de ferramentas geolocalização de dispositivos móveis. Nesta nova etapa, a PF busca avançar no núcleo político, identificando os principais beneficiários das informações produzidas ilegalmente pela Abin.

Veja outras manifestações nas redes sociais:

Fonte: Jovem Pan

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