O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou as condições impostas pelo Hamas para a libertação de reféns. O grupo divulgou um documento de 16 páginas justificando o ataque terrorista de 7 de outubro contra o Estado judeu, referindo-se à agressão como um “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”. Em resposta, Netanyahu afirmou que, se aceitasse as exigências do Hamas, os soldados israelenses teriam caído em vão e a segurança dos cidadãos não poderia ser garantida.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsAppO primeiro-ministro está enfrentando pressões internas e externas em seu governo de emergência, montado após o ataque do Hamas. Netanyahu tem se mostrado impassível em relação à ofensiva militar contra o enclave palestino. Na noite de sábado, 20, ele entrou em rota de colisão com a proposta dos Estados Unidos para solucionar o conflito por meio da criação de um Estado palestino, afirmando que isso comprometeria o controle total da segurança israelense.
Os comentários de Netanyahu ocorreram um dia depois de uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre uma solução de dois Estados. Biden sugeriu a possibilidade de uma nação palestina desarmada que não ameaçaria a segurança de Israel. O presidente americano argumentou que a criação de um Estado palestino seria a única resolução viável a longo prazo para o conflito. A oposição de Netanyahu ao projeto foi lamentada por aliados ocidentais, como o secretário de Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, que classificou a posição do premier como desapontadora.
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