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Caso João Pedro: Justiça vai ouvir policiais acusados do assassinato

A Justiça deve ouvir pela segunda vez, na próxima segunda-feira (27), os três policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) indiciados pelo assassinato de João Pedro, então com 14 anos.


Foto: Reprodução internet

A Justiça deve ouvir pela segunda vez, na próxima segunda-feira (27), os três policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) indiciados pelo assassinato de João Pedro, então com 14 anos. Ele foi morto com um tiro de fuzil, durante operação conjunta das polícias Civil e Federal no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo no dia 18 de maio de 2020.

A audiência será no Fórum de Alcântara Juíza Patrícia, em São Gonçalo, a partir das 14h. Os três policiais chegaram a ser ouvidos em audiência realizada no dia 13 de setembro, que acabou anulada por conta de um pedido de revisão feito pela defesa e acatado pela juíza, o que desconsiderou os depoimentos da sexta audiência. Assim, essa será a sétima audiência judicial de instrução processual do caso.

Andamento

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou os três policiais por homicídio e fraude processual. A primeira audiência ocorreu em setembro de 2022, dois anos após o crime, quando sete testemunhas de acusação foram ouvidas. Na segunda audiência, estiveram presentes mais duas testemunhas de acusação.

Na terceira, quatro policiais federais falaram. Na quarta e na quinta, foi a vez de testemunhas de defesa e acusação serem ouvidas, incluindo delegados da Polícia Civil responsáveis pela perícia e pela investigação do crime. A expectativa, após o fim desse processo, é que o Ministério Público apresente os argumentos finais, assim como a defesa, cabendo à juíza a decisão dos próximos passos. A expectativa da família é que até o início do ano que vem a Justiça levo os três réus a júri popular.

Relembre

João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, foi morto durante uma operação conjunta das polícias Federal e Civil no Complexo de favelas do Salgueiro, em São Gonçalo. João brincava em casa com amigos quando, segundo familiares, policiais entraram atirando. O menino foi atingido por um disparo de fuzil na barriga e socorrido de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.

Agência Brasil

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