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8 de janeiro

AGU cobra R$ 15 milhões de condenados por tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou na Justiça Federal do Distrito Federal nesta quinta-feira, 23, com uma ação civil pública contra os extremistas que tentaram explodir um caminhão-tanque nos arredores do Aeroporto de Brasília.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou na Justiça Federal do Distrito Federal nesta quinta-feira, 23, com uma ação civil pública contra os extremistas que tentaram explodir um caminhão-tanque nos arredores do Aeroporto de Brasília. A AGU está cobrando uma indenização de R$15 milhões pelo dano moral coletivo causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária. No dia 24 de dezembro de 2022, véspera de natal, os três incriminados colocaram uma bomba em um caminhão-tanque abastecido com querosene de aviação e com capacidade para 60 mil litros. Um motorista percebeu a presença do artefato e retirou a bomba do local antes que esta explodisse.

George Washigton de Oliveira Souza, Wellington Macedo de Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues foram condenados anteriormente na esfera criminal por conta do episódio a penas de nove anos e quatro meses, seis anos e cinco anos e quatro meses de prisão, respectivamente. A ação elaborada pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) utiliza como fundamento as provas reunidas nos processos que condenaram os três réus.

A AGU destaca na ação que, além de colocar em risco a vida, a integridade física e o patrimônio de terceiros na véspera de natal, os três extremistas agiram com o intuito de causar comoção social para que fosse decretado estado de sítio e intervenção militar, de modo a impedir que o então presidente eleito Lula não assumisse o cargo. "A ação visa dar concretude a evidências reunidas no relatório da CPMI do 8 de Janeiro e consolidar uma cultura institucional de democracia defensiva no Brasil. As instituições funcionam, de forma articulada e em múltiplas instâncias de responsabilização, contra os agressores da democracia”, destaca o procurador-geral da União, Marcelo Eugênio Feitosa Almeida.

Fonte: Jovem Pan

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