Em mais uma edição da operação na Base do Sossego, realizada entre a sexta-feira (17) e a segunda-feira (20), equipes policiais apreenderam oito equipamentos sonoros durante fiscalizações realizadas em bairros da parte alta de Maceió.
A ação foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública, por meio da Chefia de Prevenção e Articulação Política, e o Comando de Policiamento da Região Metropolitana, da Polícia Militar. A operação teve como objetivo combater a prática de perturbação do sossego e averiguar denúncias de som alto recebidas pelo 190 da Polícia Militar.
Segundo o chefe de Articulação de Polícia Comunitária da SSP, tenente PM Alex Acioli, a primeira apreensão aconteceu na sexta-feira (17) em um bar que estava com um equipamento sonoro do tipo paredão em desconformidade com os padrões permitidos por lei. O aparelho foi apreendido e o proprietário do bar foi orientado sobre a contravenção penal.
Já no sábado (18), seis aparelhos de som, sendo três paredões, foram apreendidos em diferentes pontos do bairro do Benedito Bentes. Outra apreensão aconteceu no domingo (19), no bairro Cidade Universitária, onde mais um paredão foi apreendido.
O tenente Alex Acioli chamou atenção para o grande número de paredões apreendidos ao longo do fim de semana e falou sobre a importância dos proprietários de estabelecimentos comerciais e de residências estarem atentos aos limites permitidos por lei para uso de som alto em áreas residenciais.
"Seguimos realizando as operações para coibir essa prática que tanto incomoda a população alagoana. Em todas as fiscalizações, as equipes policiais explicam aos proprietários sobre os riscos de apreensão do equipamento sonoro quando utilizado de forma abusiva e alertam para a importância de sempre utilizarem seus equipamentos sem excessos", disse.
Os aparelhos apreendidos foram levados para a sede do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, em Maceió. Já os proprietários serão intimados a participar de uma audiência no Juizado Criminal Especial da Capital, onde caberá ao juiz avaliar se eles poderão ter o equipamento de volta ou não.