As Forças de Defesa de Israel (FDI) prenderam 49 pessoas procuradas por suspeita de práticas terroristas, sendo 21 delas do grupo Hamas. O anúncio foi feito pela FDI em uma publicação nas redes sociais. De acordo com a FDI, a operação foi feita nas regiões de Judéia e Samaria, no sul de Israel, para “combater o terrorismo e confiscar armas”. “As forças IDF, Shin Bet e MGB operaram esta noite em muitos centros da Divisão da Judéia e Samaria e da Brigada Bekaa e Emekim para combater o terrorismo e confiscar armas. As forças prenderam 49 pessoas procuradas suspeitas de envolvimento em atividades terroristas, 21 delas terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas”, diz a publicação feita no X (antigo Twitter). “Até agora, desde o início da guerra, mais de 1.220 pessoas procuradas foram presas em toda a Divisão da Judéia e Samaria e na Divisão de Bekaa e Vales, mais de 740 estão associadas à organização terrorista Hamas”, acrescentam as forças israelenses.
Como a Jovem Pan mostrou, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a condição dos moradores de Gaza, que precisam de atendimento médico – feridos ou pessoas com doenças crônicas. O Ministério da Saúde do Hamas anunciou na quarta-feira que 9.061 pessoas, incluindo 3.760 crianças, morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel. Segundo o ministério, entre as mortes registradas desde 7 de outubro estão 2.326 mulheres. Os bombardeios também deixaram ao menos 32.000 feridos, segundo a mesma fonte. Em Israel, são 1.400 vítimas. Com isso, o número de mortos em menos de um mês de conflito no Oriente Médio passa de 10,4 mil mortes. Nesta quarta-feira, o Egito autorizou – pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas, em 7 de outubro – a abertura da passagem de fronteira de Rafah para pacientes e feridos. Até agora, apenas a ajuda humanitária transitava pelo local, e mesmo assim a conta-gotas. A OMS "saúda a decisão do Egito de aceitar 81 pessoas feridas e enfermas da Faixa de Gaza que precisam de tratamento", afirma a agência regional Mediterrâneo Leste da OMS, em um comunicado.
Pelo menos quatro ônibus com entre 50 e 60 palestinos com passaporte estrangeiro e cidadãos de outros países deixaram nesta quinta-feira, 2, a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, e seguiram em direção ao Egito através da passagem de Rafah. Os brasileiros, por sua vez, ainda aguardam autorização para deixar a região. Segundo o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, os brasileiros ainda não foram autorizados a atravessar a fronteira. O maior grupo dentre estas pessoas são americanos e palestinos com passaportes dos EUA, em um total de 400, seguidos por belgas e holandeses. A lista inclui ainda duas mulheres mexicanas, bem como sul-coreanos, gregos, croatas, húngaros e suíços, entre outras nacionalidades, bem como funcionários da ONU com passaporte italiano.
Fonte: Jovem Pan