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Polícia

Irmão de PM morta rebate versão de empresário: "Tudo isso é mentira"

Motorista nega que estava bêbado ou que tenha ingerido bebida alcoólica momentos antes do atropelamento


Irmão rebateu condutor que atropelou PM.

O irmão da policial Cibelly Barboza, que foi morta atropelada no último sábado (14), na AL-220, em Arapiraca, rebateu a versão do condutor do veículo que causou o acidente. Marcos Barbosa, em vídeo gravado nesta quinta-feira (19), cobrou por justiça e disse que o empresário mente ao dizer que prestou socorro à militar e que não ingeriu bebida alcoólica.

Nesta quinta, o empresário emitiu uma nota à imprensa, afirmando que fugiu do local com medo de represálias, mas que prestou socorro à policial e ao marido dela, acionando a irmã dele, que é enfermeira. Ele nega também que estava bêbado ou que tenha ingerido bebida alcoólica momentos antes do acidente.

Essa versão dada por ele foi rebatida pelo irmão da policial. "A gente sabe que tudo isso é mentira. Contra prova, não há argumentos e as provas estão aí. Tem vídeos para quem quiser ver. A gente sabe que falar é fácil. Ele vai falar o que quiser e o que o advogado dele instruir. Porém, provar é uma situação totalmente complicada. A gente quer que a justiça seja feita. A pessoa que cometeu o que cometeu é um risco para a sociedade, se ele continuasse solto. A gente quer que a justiça seja feita, que ele passe anos e mais anos atrás das grades", afirmou em vídeo.

Relembrando que o cunhado dele também foi atropelado e está internado em um hospital de Arapiraca, ele pediu justiça pelo acontecido. "Eu queria clamar por justiça. [...] A gente está num momento complicado, difícil. A minha irmã era a base de tudo. A minha mãe dependia totalmente dela. Eu peço que [o caso] não caia no esquecimento e que não vire estatística", disse o irmão da soldado Cibelly.


Cibelly, de 31 anos, percorria a AL-220 de bicicleta, junto com o esposo, que também foi atingido e socorrido ao HEA, onde encontra-se internado. Imagens de uma câmera de segurança instalada às margens da rodovia mostram o casal praticando o esporte, quando a caminhonete, de cor preta, aproxima-se e atinge, em cheio, a militar. Na sequência, Gheymison Nascimento Porto, que também é PM, é atingido

Cibelly entrou para a Polícia Militar, em 2020, e, atualmente, trabalhava como professora no Colégio da Polícia Militar, unidade de Arapiraca.

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) investiga o caso. Nessa terça (17), o empresário se apresentou à polícia, sendo liberado em seguida.

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