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Israel dá 8 horas para Médicos Sem Fronteiras evacuar hospital da Cidade de Gaza

Israel deu oito horas para que a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) evacue o hospital Al Awda, na Cidade de Gaza, informou a organização humanitária, depois que o exército do país ordenou nesta manhã a saída de 1,1 milhão de habitantes do norte da Faixa de Gaza.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Israel deu oito horas para que a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) evacue o hospital Al Awda, na Cidade de Gaza, informou a organização humanitária, depois que o exército do país ordenou nesta manhã a saída de 1,1 milhão de habitantes do norte da Faixa de Gaza.

O anúncio foi feito quase duas horas depois que os militares israelenses deram ao hospital um prazo de apenas duas horas, informou a ONG em sua conta na rede social X (ex-Twitter).

“As forças israelenses agora adiaram a exigência para evacuar o hospital Al Awda na Faixa de Gaza até as 6h. A retirada dos pacientes continua complicada”, anunciou a MSF.

Isso significa um prazo de quase oito horas, ainda difícil de cumprir em condições com um grande número de pessoas feridas por bombardeios, escassez de combustível e ataques aéreos contínuos, inclusive contra as únicas estradas que levam para o sul.

“Condenamos inequivocamente essa ação, o contínuo derramamento de sangue indiscriminado e os ataques aos serviços de saúde em Gaza. Estamos tentando proteger nossa equipe e nossos pacientes”, declarou a ONG, após receber o primeiro ultimato.

O Exército israelense solicitou nesta manhã a saída de civis do norte da Faixa de Gaza, incluindo a Cidade de Gaza, e pediu que eles se deslocassem para o sul, o que envolve a saída de mais de 1 milhão de pessoas e sugerindo uma operação terrestre iminente.

A situação humanitária na Faixa de Gaza após sete dias de guerra é extremamente precária, os hospitais estão sobrecarregados e o número de pessoas deslocadas chega a centenas de milhares, enquanto o bombardeio israelense no território continua inabalável e causou graves danos à infraestrutura civil. EFE

Fonte: Jovem Pan

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