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Jornal da Manhã

Israel tem poder bélico superior ao Hamas, mas ação esbarra em limites impostos por regras de guerra

Enquanto Israel dispõe de tecnologias de ponta, como caças supersônicos (não detectados por radar) e um sistema de defesa antimíssil, o grupo terrorista Hamas tem parte do arsenal produzido internamente e outra parte produzida pelo Irã e pelos Emirados Árabes Unidos.

Foto: Reprodução internet
Foto: Reprodução internet

Enquanto Israel dispõe de tecnologias de ponta, como caças supersônicos (não detectados por radar) e um sistema de defesa antimíssil, o grupo terrorista Hamas tem parte do arsenal produzido internamente e outra parte produzida pelo Irã e pelos Emirados Árabes Unidos. De acordo com dados da Agência Nacional de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), o grupo palestino conta com até 25 mil integrantes, incluindo a Brigada Izz el-Deen al-Qassam, o braço armado do Hamas. O Hezbollah, caso entre na guerra, conta com 45 mil a 100 mil integrantes. O coronel do Exército do Brasil, Fernando Montenegro, diz que além do desequilíbrio bélico, existe o termo de “guerra simétrica reversa”. “Isso é quando você tem um poder militar muito superior, mas não pode empregá-lo. Todo mundo sabe que Israel tem bomba atômica, mas não pode usar lá. Essa limitação fica porque Israel é um estado. Então ele respeita regras e convenções internacionais. O Hamas e Hezbollah são autores não estatais e não respeitam regras”, explicou. Israel tem um exército estimado em 170 mil soldados, com mais de 400 mil na reserva. Cerca de 360 mil foram convocados para o conflito contra o Hamas. Fernando Montenegro avalia que a mobilização israelense está em uma escala de um grande país, como os Estados Unidos.

O sistema de reserva das forças de Israel é considerado a sua espinha dorsal. O serviço militar do país é obrigatório. Os homens servem por dois anos e meio e as mulheres por dois anos a partir do momento que completam 18 anos de idade. Na sequência, os cidadãos passam a integrar a reserva das forças de defesa de Israel. Assim, todos podem ser convocados a qualquer momento em caso de emergência, como no conflito contra o grupo palestino. Os israelenses que estão temporariamente no Brasil estão sendo chamados, mas apenas os alistados na reserva é que têm treinado em Israel. No caso de quem tem dupla nacionalidade, apenas quem já serviu o exército israelense durante o serviço obrigatório e não se desligou da reserva antes de deixar o país, pode ser convocado. Um brasileiro que vive no país e que adquiriu a cidadania israelense não pode ser convocado, já que não foi alistado na reserva.

*Com informações do repórter Victor Moraes

Fonte: Jovem Pan

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