O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu formalizou o governo de emergência em Israel, nesta quarta-feira, 11. Ao lado do opositor Benny Gantz, do Partido Unidade Nacional, o mandatário afirmou que a união neste momento é fundamental para o futuro da população israelense. “Estamos colocando de lado nossas diferenças para enfrentar o Hamas, um inimigo pior do que o Estado Islâmico”, declarou o premiê. “E nós vamos esmagá-los, eliminá-los tal como o mundo esmagou e eliminou o ISIS”, acrescentou, novamente lembrando do grupo oriundo da Síria e do Iraque, que promoveu diversos ataques na região do Oriente Médio e da Rússia. Adotando a mesma linha, Gantz prometeu lealdade ao atual governante e falou em acabar com os opositores palestinos. “Hamas, o Daesh de Gaza, será apagado da face da terra. Não há situação em que crianças israelenses são assassinadas e seguimos a vida”, disparou.
O governo de coalizão de Netanyahu controla 64 dos 120 assentos do Parlamento. Com a incorporação do Partido de Unidade Nacional, de Gantz, passará a ter 76 assentos. O principal líder da oposição em Israel, Yair Lapid, não integra a aliança, embora o comunicado tenha informado que ele tem “reservado” um lugar no gabinete de guerra. O anúncio ocorre cinco dias depois da ofensiva lançada contra Israel pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza. Até o momento, mais de 2.300 pessoas morreram em decorrência do conflito, sendo cerca de 1.200 em Israel e outras 1.100 em Gaza.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan