Os Estados Unidos entraram nesta quarta-feira, 11, em contato com Israel e Egito para tentar encontrar formas de tirar civis da Faixa de Gaza enquanto o governo israelense bombardeia a região. Em meio ao conflito no Oriente Médio, o secretário de segurança americano Jake Sullivan admitiu o desejo de criar corredores humanitários, que possibilitariam a saída dos palestinos, além da circulação de água e comida na região. O representante dos EUA ainda confirmou que grupos humanitários da União Europeia estão reivindicando o auxílio, mas preferiu não dar mais detalhes sobre as negociações. “Estamos focados nesta questão. Há consultas em andamento. Mas os detalhes disso são algo que está sendo discutido entre as agências operacionais e não quero compartilhar muito disso publicamente neste momento”, resumiu. Densamente populosa, Gaza reúne mais de 2,3 milhões de pessoas em um pequeno trecho costeiro. Até o momento, o Ministério da Saúde palestino conta mais de 1.100 mortos e 5 mil feridos em decorrência da nova guerra. Autoridades locais ainda afirmam que mais de 263 mil pessoas precisaram deixar suas residências.
O novo conflito foi iniciado com a invasão do Hamas a Israel, neste sábado, 7. No dia seguinte, o primeiro-ministro Benjamin Neatanyahu determinou o corte no abastecimento de água, luz, comida e gás na Faixa de Gaza. Como o governo israelense controla as fronteiras, a população palestina ainda não conseguiu deixar a zona de guerra. O único ponto de entrada em Gaza que Israel não controla é o de Rafah, fronteiriço com o Egito e bombardeado em três ocasiões por tropas israelenses entre a segunda e a terça-feira. Mais cedo, o Brasil já havia afirmado que tentaria um acordo com lideranças egípcias para tentar retirar cerca de 30 brasileiros que estão aguardado o resgate.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan