Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Faixa de Gaza

Guerra no Oriente Médio deixa cerca de 200 mil deslocados internos na Faixa de Gaza

A guerra entre Hamas e Israel, que chegou ao seu quarto dia nesta terça-feira, 10, já deixou mais de 187 mil descolados internos na Faixa de Gaza, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

Imagem de destaque da notícia

A guerra entre Hamas e Israel, que chegou ao seu quarto dia nesta terça-feira, 10, já deixou mais de 187 mil descolados internos na Faixa de Gaza, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA). Mais de dois milhões de palestinos vivem nesse território de 360 Km². “O número de pessoas deslocadas aumentou consideravelmente na Faixa de Gaza, subindo para mais de 187.500 desde sábado. A maioria está abrigada em escolas da UNRWA” (a agência da ONU para refugiados palestinos), disse um porta-voz da OCHA, Jens Laerke. O confronto entre israelenses e o grupo Hamas, iniciado no sábado, 7, já deixou mais de 1.700 mortos, sendo ao menos 1.000 em Israel e cerca de 770 na Faixa de Gaza, além dos 17 mortos a Cisjordânia ocupada. Ao mesmo tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a abertura de um corredor humanitário para a Faixa. “É necessário um corredor humanitário para levar material médico essencial para a população”, declarou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, em Genebra. Segundo ele, a organização está trabalhando nisso com vários atores institucionais.

Além da informação a respeito dos deslocados internos, a ONU condenou o cerco total imposto por Israel à Faixa de Gaza, dizendo que a decisão é proibida pelo direito internacional. “A imposição de cercos que põem em perigo a vida de civis, privando-os de bens essenciais à sua sobrevivência, é proibida pelo direito internacional humanitário”, afirmou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk. O alto comissário lembrou que “qualquer restrição à circulação de pessoas e de bens, visando a um cerco, deve ser justificada por necessidades militares. Caso contrário, pode constituir uma punição coletiva”.

Na segunda-feira, o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, anunciou a imposição de um “cerco total” à Faixa de Gaza, no terceiro dia de guerra depois de o movimento islâmico palestino Hamas ter lançado uma ofensiva por terra, mar e ar contra Israel. “Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo fechado”, disse o ministro. A Faixa de Gaza é um território palestino empobrecido e densamente povoado, onde vivem 2,3 milhões de pessoas, e sujeito a um rígido bloqueio israelense desde 2007. De Gaza, partiram os ataques do Hamas em solo israelense. A comissão permanente de inquérito da ONU sobre as violações dos direitos humanos nos Territórios Palestinos e em Israel indicou que “recolheu e preservou provas de crimes de guerra cometidos por todas as partes” desde o início da ofensiva do Hamas no sábado. “Já existem provas claras de que podem ter sido cometidos crimes de guerra na última explosão de violência em Israel e Gaza, e todos aqueles que violaram o direito internacional e atacaram civis terão de ser responsabilizados pelos seus crimes”, alerta esta comissão, criada em 2021 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.

*Com informações das agências internacionais

 

Fonte: Jovem Pan

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis