Alagoas registrou saldo positivo de 3.383 empregos no mês de agosto, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (02), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês de agosto, foram 16.761 admissões e 13.378 desligamentos, resultando num saldo de 3.383 empregos gerados no estado. O acumulado de empregos em estoque, em Alagoas, é 390.660.
O saldo de agosto é o maior deste ano e representa, também, a terceira alta consecutiva na geração de empregos no estado. Em janeiro, o saldo foi de 138; no mês de fevereiro, o valor subiu para 1.406 e, em março, para 870. Os meses de abril e maio foram os únicos com saldos negativos, encerrando com -4.021 e -7.817, respectivamente. Já em junho, os números voltaram a subir, atingindo um saldo de 1.674. E, em julho, o estado fechou o mês com 13.605 admissões e 11.436 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 2.169 vagas formais de emprego.
Saldo por grupamento
O setor da Indústria obteve o melhor saldo no último mês, com 2.057 novas vagas geradas (foram 4.209 admissões e 2.152 demissões). Em seguida, vêm a Agropecuária (saldo de +599), com 990 admitidos e 391 desligados; Construção (saldo de +388), com 2.218 contratações e 1.830 demissões; e Comércio (saldo de +333), que teve 3.730 admissões e 3.397 desligamentos.
Já o setor de serviços, apesar de ter registrado o maior número de contratações em agosto (foram 5.614), também teve um grande número de demissões (5.608), o que resultou num saldo de +6 empregos celetistas.
Empregos em Maceió
Maceió fechou o mês de agosto com 7.842 admissões e 7.406 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 436 empregos formais. A capital possui 214.829 vagas no estoque e também foi a responsável por gerar 46% das vagas de todo o estado no mês.
Perfil das contratações
Ainda de acordo com os dados do Caged, os homens foram a grande maioria dos contratados no mês, com 3.237 admissões, enquanto 146 mulheres assinaram carteira.
A maioria dos novos contratados em Alagoas são jovens entre 18 e 24 anos (1.290) e com ensino fundamental incompleto (1.707).
Caged no Brasil
O Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas.
O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.
Entre os estados, o destaque é para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566). Os menores saldos foram verificados no Espírito Santo (315), no Acre (448) e em Roraima (689).