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Descaso

DESCASO! Empresas de jornalismo já esperam possível calote da Prefeitura de Maceió

Secretaria de Comunicação já gastou R$ 35 milhões em 2023

Prefeito JHC e secretário de comunicação de Maceió
Prefeito JHC e secretário de comunicação de Maceió

A crescente tensão permeia o cenário da Secretaria de Comunicação em Maceió, pasta está sob os holofotes de um possível novo escândalo.

As controvérsias são protagonizadas pelo atual secretário de Comunicação, Felipe Valdes, cuja atuação tem gerado desconforto entre empresários de diversos veículos de comunicação, incluindo jornais, sites, rádios e TVs.

A inquietação é agravada devido à suposta falta de pagamentos de alguns veículos de mídia, que ameaçam demitir funcionários. Informações apontam que várias empresas de jornalismo impresso ainda aguardam pagamentos por serviços prestados desde dezembro de 2021.

JUNTOS E MISTURADOS

Indicado por figuras "corruptas", Valões é dono de empresa em Portugal. O nome de Valões se tomou ainda mais polêmico devido a suas ligações. Ele foi indicado por figuras implicadas nas operações Taturanas e Sanguessugas, com alguns destes nomes presos ou afastados por envolvimento em crimes de corrupção e desvio de recursos públicos.

OPINIÃO DO DIRETOR

Dívidas da prefeitura mostram que dinheiro da comunicação está indo para o ralo

A situação em Maceió reflete uma preocupante tendência na gestão pública: a falta de transparência e possível negligência na condução dos recursos públicos. A Secretaria de Comunicação, sob a liderança de Felipe Valdes, parece demonstrar um desinteresse no comprometimento com os diversos veículos de comunicação da cidade.

É alarmante que empresários, cujos meios de comunicação são fundamentais para o fluxo de informações na sociedade, se sintam ameaçados a ponto de considerar demissões. Tais atrasos de pagamento prejudicam não apenas os proprietários destes veículos, mas também os trabalhadores e, por extensão, a população que depende desses serviços.

Valões é o "preferido" de taturanas e sanguessugas

Acrescentando uma camada a mais ao mistério, Valões, que é dono de uma empresa de propaganda e marketing em Portugal, tem evitado fornecer esclarecimentos sobre quando os pagamentos pendentes serão realizados.

Dados orçamentários recentes mostram que a Secretaria de Comunicação teve um orçamento de R$ 40.655.830,75 desde 1º de janeiro de 2023. Do total, R$ 35.063.180,50 já foram desembolsados. Apenas entre o primeiro de julho e a data atual, os gastos da secretaria somaram R$ 5.917.039,18. Com esse cenário, os olhos estão voltados para as ações da Secretaria e do Sr. Valões, enquanto a cidade aguarda respostas e transparência nas contas públicas.

Portal 7 Segundos faz demissão em massa de jornalistas e estagiários

Recentemente, a indústria jornalística de Alagoas viveu mais um duro golpe, um reflexo da realidade desafiadora enfrentada por muitos profissionais. No Portal 7Segundos, sete jornalistas, além de vários outros membros da equipe técnica, tiveram seus vínculos encerrados. Um fato que levanta inúmeras preocupações sobre a natureza precária e instável do jornalismo atual, principalmente quando observamos as estruturas contratuais, muitas vezes respalda- das pela "petização".

A pejotização, termo originado da expressão "Pessoa Jurídica", refere-se à prática de contratar trabalhadores por meio da criação de empresas individuais pelos próprios contratados.

Essa forma de contratação muda a dinâmica empregatícia, substituindo um contrato tradicional de trabalho, que prevê direitos e garantias, por uma relação comercial entre empresas.

Muitos profissionais, na prática, ainda cumprem funções e horários similares aos de um empregado regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas sem os benefícios e a segurança associados. O Portal

7Segundos, ao que parece, adotou essa estrutura, onde os jornalistas e estagiários operavam sob o manto da pejotização.

Entre os demitidos estão nomes conhecidos, como Vilceia Melo, Fábio Lopes, Henrique Interaminense, Wadson Correia e Elen Cipriano. O que é mais alarmante é a aparente falta de comunicação e planejamento por parte da gestão. Nem mesmo os editores foram consultados sobre o futuro da operação.

Quando demissões em massa ocorrem, sobretudo em um setor tão critico quanto o jornalismo, é imperativo considerar o impacto mais amplo.

Não se trata apenas de números e contratos. Tratam-se de vozes, perspectivas e da capacidade do veículo de continuar fornecendo informações de qualidade e diversificadas para o público.

O episódio do Portal 7Segundos é um sinal de alerta para toda a indústria e para os consumi- dores de notícias. A valorização do jornalismo passa, necessariamente, pelo respeito e garantia de direitos dos profissionais que, diariamente, buscam trazer informação de qual- idade à sociedade.

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