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Creche

Acusado de ataque a creche em Saudades é condenado a 329 anos de prisão

Após dois dias de julgamento, o homem acusado de ser o autor do ataque na creche Aquarela, em Saudades, no oeste de Santa Catarina, foi condenado a 329 anos e 4 meses de prisão em regime fechado.

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Após dois dias de julgamento, o homem acusado de ser o autor do ataque na creche Aquarela, em Saudades, no oeste de Santa Catarina, foi condenado a 329 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. O réu também foi condenado ao pagamento de indenização às vitimas. Os valores fixados foram de R$ 500 mil para cada família de vítima falecida, R$ 400 mil para a família do bebê de 2 anos que sobreviveu ao ataque e R$ 40 mil para cada uma das 14 vítimas de tentativa de homicídio. Cabe recurso. A sentença começou a ser lida às 19h57 desta quinta-feira, 10, pelo juiz Caio Caio Lemgruber Taborda, no Tribunal do Júri da comarca de Pinhalzinho. O magistrado também determinou que tudo o que foi apreendido durante a investigação, como o computador e instrumentos do réu, seja destruído. O crime ocorreu na manhã do dia 4 de maio de 2021. Armado com uma espada curta, o jovem Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, invadiu uma creche e matou cinco pessoas, sendo três bebês e duas professoras. Segundo a Polícia Civil, o criminoso se dirigiu à creche Pró-Infância Aquarela, localizada no centro da cidade, por volta das 10h. Ainda de acordo com as autoridades, ao entrar na instituição, Fabiano atacou uma professora. Na tentativa de alertar sobre o perigo, mesmo ferida, ela correu para uma sala onde estavam quatro crianças e outra funcionária da escola. No entanto, logo em seguida, o rapaz atacou quem estava na sala. O jovem tentou cometer suicídio, mas foi socorrido.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), foram ouvidas três vítimas, três testemunhas de acusação e três testemunhas de defesa. O conselho de sentença esteve composto de seis mulheres e um homem. Ele foi denunciado por 19 crimes. Durante o júri, as ruas que circundam o fórum de Pinhalzinho permaneceram fechadas, sob forte esquema de segurança, durante os dois dias de júri. O caso repercutiu na época e comoveu o país. A reportagem tentou contato com a defesa do jovem, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para manifestação.

Fonte: Jovem Pan

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