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Campos Neto diz que Pix deve virar opção para empréstimo e pode substituir o cartão em operações de crédito

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciou nesta sexta-feira, 11, que a instituição está estudando a viabilização da oferta de crédito via Pix para os consumidores.

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciou nesta sexta-feira, 11, que a instituição está estudando a viabilização da oferta de crédito via Pix para os consumidores. Na prática, segundo o executivo, as pessoas terão uma alternativa aos cartões de crédito. "Você vai juntar o Pix e outros produtos, lembrando que você vai poder começar a poder fazer crédito no Pix, então, em algum momento, no futuro, você não precisará ter cartão de crédito, poderá fazer tudo no Pix", contou ele durante encontro promovido pela Associação Comercial do Paraná, na tarde desta sexta-feira, 11.

Esta fala foi feita um dia depois de o economista afirmar a senadores que o crédito rotativo no cartão de crédito deve ser extinto, e substituído por parcelamento do saldo devedor com juro menor. Outra sugestão, foi cobrar uma tarifa para compras parceladas com prazo maior: "“Sem rotativo, a fatura não paga iria direto para o parcelado. Deve ser anunciado nas próximas semanas”, afirmou o presidente do BC, em arguição pública no plenário do Senado. “Deveríamos ter feito antes medidas para solucionar rotativo“, admitiu. O presidente da autarquia ainda falou que u grupo de trabalho foi formado pelo BC, Ministério da Fazenda e bancos para apresentar nos próximos 90 dias uma solução no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN). “A solução está se encaminhando para que não tenha mais rotativo, que o crédito possa ir direto para o parcelamento (mensal), e seja uma taxa ao redor de 9% (de juro mensal, equivalente a 181% em 12 meses)”, afirmou ele.

O rotativo é uma modalidade de crédito oferecido ao consumidor quando ele não faz a quitação total da fatura do cartão até a data vencimento. O exemplo mais corriqueiro é o pagamento do chamado valor mínimo da fatura. A diferença entre o valor total e o que foi pago de fato se transforma em um empréstimo. Dessa forma, os juros são cobrados em cima do valor que faltou pagar. No mês passado, a inadimplência na modalidade ficou em 49,1%.

Fonte: Jovem Pan

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