Partido cotado para assumir uma pasta na reforma ministerial, o PSDB anunciou, na tarde desta quarta-feira, 2, que não integrará o governo Lula “em cargo nenhum” e “sob nenhum pretexto”, conforme comunicado publicado nas redes sociais da legenda. Além disso, afirma que o atual mandato do PT não produz reconciliação nacional, mas estimula a ruptura entre os divergentes, empurrando a legenda para a oposição. Os tucanos abrem a nota reconhecendo o resultado das eleições e a garantia constitucional. “Respeitamos o presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, foi eleito pelos brasileiros, e temos — a executiva nacional, nossos governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores — o dever de ter com o atual governo uma relação institucional, em defesa da população”, diz o documento.
Por outro lado, ressalta que o Partido dos Trabalhadores (PT) não permite um horizonte de segurança para o país, confirmando que não irá integrar o governo — o PSDB foi cotado para assumir uma vice-presidência da Caixa — e que trabalhará para melhorar matérias de interesse nacional, como a reforma tributária. “Queremos um Brasil melhor, sim. E atuaremos para isso como oposição consequente, que reconhece que não era mais possível continuar como estávamos, mas que também sabe que o país ainda não tem um caminho claro, seguro e sereno de futuro”. O partido anuncia, por fim, que irá assumir as críticas ao governo. “Não deixaremos de denunciar com afinco este governo quando for preciso, como nas estapafúrdias tentativas de se aliar a ditadores e relativizar a democracia.”
O atual governo do PT não tem promovido ações consistentes de reconciliação nacional, talvez porque, em sua essência, não queira, não saiba ou não consiga fazê-lo. Esta é uma das muitas divergências que temos com o PT e o que ele representa.
— PSDB
(@PSDBoficial) August 2, 2023
Jovem Pan