A Polícia Civil de Alagoas vai começar a ouvir nesta terça-feira, 1º, testemunhas do assassinato do comerciante identificado como Guilherme, de 31 anos. O crime aconteceu em Rio Largo, na região metropolitana, neste último sábado (29). Guilherme foi assassinado no instante em que ele trabalhava próxima a uma churrasqueira.
De acordo com o delegado Igor Diego, responsável pelas investigações, imagens de câmeras de seguranças estão sendo colhidas, para tentar identificar os possíveis autores do homicídio. Duas pessoas são suspeitas de cometer o crime.
"A delegacia de homicídios de Rio Largo já está colhendo todas as imagens de câmeras possíveis, pra que a gente possa localizar os autores e o veículo usado para cometer esse crime. Ainda não temos a identidade dos suspeitos. Vamos ouvir testemunhas e apurar qual foi a motivação desse homicídio", disse Diego, em entrevista à reportagem da TV Pajuçara.
O delegado ainda reforçou que conta com a ajuda da população para identificar os suspeitos. Em caso de informações sobre a identidade ou paradeiro dos envolvidos no crime, a população pode denunciar através do 181.
"A informação pelo disque-denúncia é importante para nos ajudar a solucionar esse caso. Contamos com o apoio da população para localizar os suspeitos. Portanto, quem tiver informação pode nos passar por meio do 181, pois o anonimato é garantido", completou Igor Diego.
Câmera de segurança flagrou o crime - Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o comerciante, identificado inicialmente como Guilherme, foi assassinado a tiros no município de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, na noite de sábado (29).
No vídeo (veja aqui), é possível perceber quando o atirador, que estava no local possivelmente se passando por cliente, saca a arma e atira à queima-roupa contra Guilherme, que estava na frente da churrasqueira, onde assava petiscos. A vítima foi atingida por três tiros nas costas e testemunhas apontaram para a participação de duas pessoas no atentado. Os suspeitos, aparentemente, fugiram a pé.
O corpo de Guilherme foi periciado pelo Instituto de Criminalística e, em seguida, foi recolhido para a sede do IML, em Maceió, para os procedimentos necessários antes da liberação para sepultamento aos familiares.