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Emprego

Com mais de 13 mil admissões, Alagoas registra saldo positivo na geração de empregos

Carteira de Trabalho / Foto: Reprodução / Internet
Carteira de Trabalho / Foto: Reprodução / Internet

Alagoas teve, no mês de junho deste ano, saldo positivo na geração de empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (27).

Em junho, o Estado teve 13.549 admissões e 12.084 desligamentos, o que resultou no saldo positivo de 1.465 empregos formais.

Somente em Maceió, foram 7.227 contratações e 6.625 demissões, o que gerou um saldo positivo de +602. A capital teve, principalmente, resultados positivos ao longo deste ano, sendo maio o único mês com saldo negativo.

O melhor mês, para os maceioenses, foi março, quando houve mais de 10 mil contratações e um saldo de 2.863 empregos celetistas.

Resultados por setor

No último mês, o único setor que teve saldo negativo foi o de Construção, com resultado de -608 (foram 1.590 admissões e 2.198 desligamentos).

O melhor resultado foi da Indústria, que teve 2.815 admissões e 1.774 desligamentos (saldo de +1.041), seguida pelo setor de Serviços (foram 5.624 contratações e 4.804 demissões, resultando em um saldo de +820).

Já os setores de Comércio e Agropecuária tiveram resultados tímidos, porém positivos, com saldos de 161 e 51 empregos, respectivamente.

Alagoas voltou a ter saldo positivo após dois meses (abril e maio) de resultados abaixo do esperado. Nos demais meses do ano, a taxa de geração de emprego se manteve com saldo positivo.

Perfil

Analisando os resultados gerais de acordo com o grau de instrução, os mais afetados foram os trabalhadores com Superior Incompleto e o Fundamental Completo, os únicos que tiveram saldo negativo.

Já os alagoanos com o Ensino Médio Completo tiveram o melhor saldo, seguidos pelos com Fundamental Incompleto e Superior Completo.

Os jovens de 18 a 24 anos foram o perfil que teve o melhor saldo, de 1.290; em seguida, vêm os de 25 a 29 anos (+201) e os de até 17 anos (+92).

O pior resultado foi dos trabalhadores acima dos 40 anos. A faixa etária de 50 a 64 anos teve o pior saldo, finalizando junho com -70 empregos.

Cenário nacional

Em junho, o mercado formal de trabalho brasileiro gerou 157.198 empregos com carteira assinada, sendo o dado positivo nos 5 grupamentos de atividades econômicas, resultando num estoque recuperado de 43.467.965 postos de trabalho no mês.

Segundo os dados, o maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76.420 postos formais, destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de +40.040 postos. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com +27.159 empregos gerados, principalmente no cultivo de laranja (+6.002), especialmente em São Paulo (+4.939), e no cultivo de soja (+4.745), especialmente no Mato Grosso (+2.826).

A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura, com saldo de +9.106 e construção de edifícios, com saldo positivo de 6.084.

O Comércio - com saldo de +20.554 postos - ficou em quarto lugar, seguido da indústria que gerou +12.117 vagas no mês. As vagas nesses setores ocorreram principalmente no comércio varejista de produtos farmacêuticos (+2.533) e na fabricação de produtos alimentícios (+8.425), respectivamente.

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