O Febraban Tech 2023, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina começou nesta terça-feira, 27, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fez uma participação de forma remota na feira. “Foi um diálogo qualificado entre Banco Central e instituições financeiras que permitiu, por exemplo, o desenvolvimento do Pix, uma tecnologia que hoje é referência em todo o mundo. O setor financeiro tem sido um grande parceiro para difundirmos na sociedade brasileira a importância do novo regime fiscal e de uma reforma tributária que estimule a produção e que desonere completamente o investimento”, declarou Alckmin. O tema central do congresso é a Bioeconomia e as oportunidades em uma sociedade digital. Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, criticou o tom jocoso das fintechs em relação às instituições financeiras com décadas de atuação.
“Alguns players que entraram no mercado recentemente e acabam fazendo recair sobre nós alguma pecha e alguma desqualificação, nos chamando de ‘tradicionais’ e de ‘bancões’. Quero dizer que nós temos muito orgulho de sermos o que somos, simplesmente bancos. Bancos que ajudam a economia a alavancar o desenvolvimento, emprestamos na pandemia algo como R$ 10 trilhões, naquela faze mais aguda da pandemia. Só um setor que acredita no país é capaz de confiar mais de R$ 10 trilhões para as famílias e empresas. Eu não vi as fintechs fazendo isso, não vi os chamados ‘bancos digitais’ fazendo isso, quem fez isso foram os bancos tradicionais”, declarou.
Na quinta-feira, 29, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, participa do painel “Sustentabilidade, Meio Ambiente, Clima e Bioeconomia como Políticas de Estado”. Nestes três dias serão debatidos temas como as inovações responsáveis pela evolução do sistema bancário, a solidez e segurança do sistema em um cenário desafiador, os impactos das chamadas pautas ESG (do inglês Ambiental, Social e Governança) e da Bioeconomia para o presente e futuro do país, bem como as perspectivas macroeconômicas e sociais para o Brasil no contexto global.
*Com informações do repórter Victor Moraes
Fonte: Banda B